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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

SCRAPS DE LOBOS





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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Lobos Screps





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sábado, 29 de janeiro de 2011





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Totem do cao

segunda-feira, 5 de abril de 2010

TOTEM CACHORRO


Cachorro - FIDELIDADE
Você é sempre tão nobre,
Até o amargo final.
Sua lição é demonstrar
À amizade
Fiel e verdadeira.

Todas as tribos do Sudoeste e da planície dos Estados Unidos possuíam Cachorros. Estes nobres animais freqüentemente alertavam seus donos sobre a aproximação dos inimigos e dos perigos iminentes. Eles ajudavam os caçadores e eram uma preciosa fonte de calor nas longas noites de inverno. Como todas as matilhas possuem diversas linhagens, os Cachorros dos índios do passado eram meio selvagens. No entanto, esta metade selvagem de suas personalidades nunca foi motivo para que os cachorros traíssem a fidelidade inata que sentiam para com seus donos.

O Cachorro sempre foi considerado o servidor ideal do mundo animal ao longo de toda a história. Se uma pessoa pertence ao totem do Cachorro, ela certamente estará sempre servindo aos outros, ou à humanidade como um todo, de alguma forma. São típicos representantes do totem do Cachorro os filantropos, as enfermeiras, os defensores públicos, os soldados, os religiosos e todas as demais pessoas envolvidas em trabalhos de caridade.

O Cachorro era o guardião que protegia a tribo de um ataque surpresa. À figura arquetípica do Cachorro tanto engloba o amor carinhoso do melhor amigo, quanto a energia parcialmente selvagem do protetor que defende valentemente o seu território. Assim como Anúbis, o cão-chacal protetor do antigo Egito, o Cachorro sempre foi um guardião ao longo dos tempos. O Cachorro tanto foi o guardião do inferno quanto dos segredos e dos tesouros secretos, ou de indefesos bebes - enquanto suas mães estavam cozinhando ou trabalhando nos campos. O Cachorro honra seus donos e mantém-se leal à confiança nele depositada.

Ao examinar a carta do Cachorro, você pode ser assaltado pelas ternas lembranças do tempo de infância, quando seu Cachorro de estimação era o companheiro inseparável. A mensagem que o Cachorro 1 está tentando lhe transmitir é que você precisa desenvolver bastante seu senso de dever para com os demais. Os Cachorros são os servidores ideais, sendo inteiramente devotados a seus donos, numa medida que supera inclusive em muito a maneira pela qual são tratados.

Se o dono repreender asperamente, ou mesmo surrar seu Cachorro, ainda assim ele será capaz de dedicar amor a esta pessoa que o tratou mal. O Cachorro age assim não porque seja estúpido, e sim porque tem perfeita compreensão das limitações dos humanos e sente compaixão por eles. E como se um espírito tolerante tivesse se alojado no coração de cada Cachorro, fazendo de cada membro da família canina um ser que deseja apenas servir.

Todavia, também existem Cachorros que tiveram a fidelidade extirpada de seu interior à custa de pancadas. Estes Cachorros latem e rosnam ao menor sinal de desaprovação, mas não são estes os representantes verdadeiros de sua espécie. Algumas raças de Cachorros foram inclusive treinadas pelo homem para serem viciosas, agressivas e brutais, mas isto não corresponde em absoluto a. natureza verdadeira do Cachorro, refletindo, ao contrário, o espírito agressivo e destrutivo de seus proprietários. Assim, essas raças possuem uma memona genética alterada que falseia a percepção do que seja servir, para corresponder aos instintos violentos de seus mestres e donos.

A magia do Cachorro pede que você refuta em que medida seu senso de fidelidade tem sido inspirado, no fundo, por seu desejo de aprovação. Se você tirou a carta do Cachorro, existem algumas perguntas que você deve se fazer, dependendo do motivo de sua consulta:

1. Será que eu tenho me esquecido de que os outros têm tanto direito quanto eu de manterem-se fiéis às suas próprias verdades?

2. Os boatos ou opiniões alheias sabotaram a amizade ou o respeito que eu sentia por amigos ou colegas de trabalho?

3. Será que eu menosprezei ou ignorei alguém que procurava ser um amigo fiel?

4. Eu tenho me mantido fiel às minhas crenças e aos meus objetivos de vida? 

Totem de lobo

O Totem do lobo



de Jiang Rong
 

Na década de 1960, em plena Revolução Cultural da China, o jovem estudante Chen Zhen parte para as estepes do Olonbulag, na Mongólia Interior. Sob a tutela do sábio Bilgee, Chen aprende muito mais do que pastorear ovelhas: ele descobre como superar as dificuldades da vida nômade e a sinergia milenar que une o povo aos lobos selvagens.

Fascinado pela relação entre os homens e esses animais temidos e idolatrados, Chen compreende a rica relação espiritual que existe entre esses adversários e o que cada um pode aprender com o outro.

No entanto, a paz da existência solitária de Chen é destruída quando membros da República Popular formam multidões nas cidades para levar modernização e produtividade aos campos, interrompendo o delicado equilíbrio entre os habitantes das estepes.

Usando o lobo como metáfora, Jiang Rong constrói uma linda história, que é também uma dura crítica aos ideais da revolução, expondo a grave ferida aberta na cultura milenar que o estudante Chen aprendeu a amar e defender.

Com mais de 5 milhões de exemplares vendidos na China, O totem do lobo é um belo e comovente retrato de uma terra e uma cultura que não existem mais e, ao mesmo tempo, uma revelação fascinante da visão do país sobre si mesmo, sua história e seu povo.

***

"Ganhador do Man Asian Literary Prize de 2007, O totem do lobo é um fenômeno literário na China, trazendo um vívido retrato da cultura, da espiritualidade, da ética e do estilo de vida dos últimos nômades da Mongólia Interior." Los Angeles Times "O totem do lobo conquistou a aclamação da crítica e do público por suas reflexões provocantes sobre a cultura e a sociedade chinesas." International Herald Tribune

Durante os anos 1960, Chen Zhen, chinês da etnia han – a dominante no país –, se exila nas estepes mongóis para fugir dos efeitos da Revolução Cultural, um verdadeiro golpe na alma do povo que vivia de acordo com a tradição e a cultura milenares da China.

Entre os pastores nômades e sua relação quase sobrenatural com a natureza, Chen redescobre o sentido da liberdade, da espiritualidade e do respeito – até que os braços da Revolução chegam aos campos e ameaçam a paz e o equilíbrio entre os humanos e os lobos das estepes.

De acordo com as lendas mongóis, o lobo é o único predador terrestre que conseguiu prosperar por milhares de anos – e por isso se tornou amado e temido pelo povo. É essa relação entre homem e animal que constitui o núcleo real e metafórico deste romance, que apresenta o lobo como um antídoto contra tudo o que adoece a sociedade chinesa.

Nas entrelinhas da trajetória de Chen, Jiang Rong critica a sociedade, a revolução e, principalmente, a postura dos han, que em sua avidez por crescimento e riqueza foram responsáveis por uma das mais dramáticas passagens da história da China.

Quase um romance autobiográfico – já que o autor viveu experiências muito semelhantes às do protagonista Chen –, O totem do lobo é um poderoso instrumento de reflexão sobre a China moderna, seu futuro, seu passado e as cicatrizes que o tempo não apagou.

O autor

Jiang Rong nasceu em Jiangsu, em 1946. Em 1966 ingressou na Academia Central de Belas-Artes, mas teve seus estudos interrompidos pela Revolução Cultural. Aos 21 anos, ofereceu-se como voluntário para trabalhar na Mongólia Interior, onde viveu com os nômades nativos por 12 anos. Durante esse tempo, ele aprofundou seus estudos sobre a história, a cultura e as tradições mongólicas, desenvolvendo um fascínio particular pela mitologia que cercava os lobos das estepes.

Em 1978 retornou a Pequim e formou-se em Ciências Sociais. Jiang trabalhou como professor universitário até se aposentar, em 2006.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Lobos Screps














DEZ PEDIDOS DE UM CÃO A SEU DONO

 DEZ PEDIDOS DE UM CÃO A SEU DONO

Dez pedidos de um cão ao seu dono - Texto lido no programa "Nossos Irmãos Animais"

1- Minha Vida dura apenas uma parte de sua vida; qualquer separação de você significa sofrimento para mim. Pense muito nisso antes de me adotar.
2- Tenha paciência e me dê um tempo para que eu possa compreender o que você espera de mim. Você também nem sempre entende imediatamente as coisas.
3- Deposite sua confiança em mim; pois eu vivo disso e vou compensá-lo por isso mais do que ninguém.
4- Nunca guarde rancor de mim se eu aprontar alguma, e não prenda “de castigo”. Você tem outros amigos além de mim, tem seu trabalho e seu lazer, mas eu só tenho você.
5- Converse comigo. Eu não entendo todas as palavras, mas me faz bem ouvir sua voz falando só para mim.
6- Pense bem como você, seus amigos e visitas me tratam. Eu jamais esqueço.
7- Também pense, quando você quiser me bater, que eu posso facilmente quebrar os ossos da mão que me machuca, mas que eu não lanço mão desse recurso.
8- Se alguma vez você não estiver satisfeito comigo, porque estou de mau-humor, preguiçoso ou desobediente, imagine que talvez minha comida não esteja me fazendo bem ou que tenho estado muito exposto ao sol, ou que meu coração já está um pouco cansado e fraco.
9- Por favor, tenha compreensão comigo quando eu envelhecer. Não pense logo em me abandonar para adotar um cãozinho novo e bonitinho. Você também envelhece.
10- E quando chegar meu último e mais difícil momento, fique comigo. Não diga “não posso ver isso”. Com sua presença tudo fica mais fácil para mim. A fidelidade de toda minha vida, deveria compensar este momento de dor.

Texto publicado no Brasil Post nº 1182 – 30/09/1997 – Tradução Christa Kurmeier.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Wolfs . lobos imagens










Os lobos

Lobo ou lobo-cinzento (Canis lupus) é o maior membro selvagem da família canidae. É um sobrevivente da Era do Gelo originário durante o Pleistoceno Superior, cerca de 300 mil anos atrás.[2] O sequenciamento de DNA e estudos genéticos reafirmam que o lobo cinzento tem uma ancestralidade comum com o cão doméstico (Canis lupus familiaris). Apesar de alguns aspectos desta afirmação ter sido questionado recentemente.[3] Uma série de outras subespécies do lobo cinzento foram identificadas, embora o número real de subespécies ainda esteja em discussão. Os lobos cinzentos são tipicamente ápice predadores nos ecossistemas que ocupam. Embora não seja tão adaptável a presença humana como as espécies de canídeos mais generalistas,[3] os lobos tem se desenvolvido em florestas temperadas, desertos, montanhas, tundras, taigas, campos e até mesmo em algumas áreas urbanas.[4] O lobo-cinzento, o lobo-vermelho (Canis rufus) e o lobo da etiópia (Canis simensis) são as três espécies oficiais de lobos, os demais são considerados subespécies.[5]

Características

O peso e tamanho dos lobos podem variar muito em todo o mundo, tendendo a aumentar proporcionalmente com a latitude, como previsto pela teoria de Christian Bergmann. Em geral, a altura varia de 60 a 95 centímetros se medido a partir do ombro. O peso varia geograficamente, em média, os lobos europeus podem pesar 38,5 kg, lobos da América do Norte 36 kg, lobos indianos e arábes 25 kg.[6] Embora tenham raramente encontrado lobos com mais de 77 kg registrados no Alasca, Canadá,[7] e na antiga União Soviética.[8] O lobo-cinzento mais pesado registrado na América do Norte foi morto em 70 Mile River no leste-central do Alasca em 12 de julho de 1939 e pesava 79 kg,[6] enquanto o lobo mais pesado registrado na Europa, foi morto após a Segunda Guerra Mundial na área Kobelyakski da região Poltavskij na RSS Ucraniana e pesava 86 kg.[9] O lobo é sexualmente dimórfico, as fêmeas em qualquer população típica de lobos normalmente pesam 20% menos do que os machos.[10] As fêmeas também têm o focinho e fronte mais estreitos; ligeiramente mais curto, pêlo das pernas lisos e ombros menos massivos.[6] Os lobos-cinzentos podem medir de 1,30 a 2 metros do focinho à ponta da cauda, que em si representa cerca de 1/4 do comprimento total do corpo.[11]
Esqueleto de um lobo cinzento.
Eles são capazes de percorrer várias longas distâncias a cerca de 10 quilômetros por hora e são conhecidos por atingir velocidades próximas a 65 quilômetros por hora durante uma perseguição.[12] Uma loba-cinzanta foi registrado por ter realizado saltos de 7 metros ao perseguir presas.[9] As garras das patas dianteiras são maiores do que as patas traseiras, onde há um quinto dedo que está ausente nas patas traseiras.[13] As patas do lobo-cinzento são capazes de pisar facilmente em uma variedade de terrenos, especialmente na neve. Existe uma fica camada de pele entre cada dedo, o que lhes permite deslocar sobre a neve mais facilmente do que comparativamente as presas prejudicadas. Os lobos cinzentos são digitígrados, que com a grandeza relativa de suas patas, ajudam a distribuir bem o seu peso em superfícies nevadas. Pêlos e unhas reforçam a aderência em superfícies escorregadias e os vasos sanguíneos especiais mantem as patas aquecidas do congelamento.[14] Glândulas odoríferas localizadas entre os dedos de um lobo deixam vestígios químicos marcadores para trás, ajudando o lobo caminhar de forma eficaz sobre grandes extensões enquanto simultaneamente mantém os outros informados do seu paradeiro.[14] Ao contrário dos cães e dos coiotes ocidentais, lobos cinzentos têm uma menor densidade de glândulas sudoríparas em suas patas. Esta característica também está presente nos coiotes canadenses do leste que foram mostrados por ter ascendência com o lobo recente.[15] Lobos em Israel são únicos, devido à média dois dedos de suas patas a ser fundida, um traço originalmente pensado para ser exclusivo para o cão selvagem africano.[16]
Um lobo de coloração cinza-amarronzada
Os lobos têm pêlos volumosos consistindo de duas camadas. A primeira camada é feita de pêlos resistentes que repelem água e sujeira. A segunda é um denso pêlo resistente à água que o isola. O subpêlo é espalhado pelo corpo na forma de grandes tufos de pêlos no final da primavera ou início do verão (com variações anuais). Um lobo, muitas vezes, esfrega-se contra objetos, como pedras e galhos para incentivar a pele solta os pêlos para fora. O subpêlo é geralmente cinza, independentemente da aparência do revestimento exterior for. Lobos têm pelages distintas no inverno e no verão que se alternam na primavera e no outono. As fêmeas tendem a manter os seus pêlos do inverno até primavera assim como os machos.
A coloração da pelagem varia muito, vai de cinza a cinza-amarronzado, todos formados através do espectro de canino branco, vermelho, marrom e preto. Estas cores tendem a se misturar em muitas populações de forma que os indivíduos mais predominantementes sejam a maioria, porém não é incomum para um indivíduo ou uma população inteira de lobos ser inteiramente de uma cor (geralmente todo preto ou todo branco). Com exceção da Itália, em que os lobos negros podem constituir entre 20 e 25% de toda a população, os lobos melanisticos raramente são comuns fora do continente norte-americano.[17] De acordo com exames genéticos, a cor da pelagem preta é baseado em uma mutação que surgiu pela primeira vez entre os cães domésticos e mais tarde migrou para o a população dos lobos através de cruzamentos.[18] Uma pêlo multicolor, caracteristicamente, não possui nenhum padrão específico que não tende a ser mais claro na parte de baixo do animal. A cor da pele, por vezes, corresponde a um ambiente dado a população de lobos, por exemplo, todos lobos brancos são muito mais comuns em áreas com cobertura de neve. Lobos em envelhecimento adquirem um tom acinzentado em sua pelagem. Pensa-se frequentemente que a coloração da pelagem do lobo serve como uma forma funcional de camurflagem. Isto pode não ser totalmente correto, como alguns cientistas concluíram que as cores combinadas têm mais a ver com enfatizamento de certos gestos durante a interação.[6]
Os olhos na cor amarelo-ouro são comuns em lobos adolescentes.
Ao nascer, os filhotes de lobo tendem a ter pêlos mais escuros e a íris dos olhos azul que mudará para um amarelo-ouro, ou cor de laranja quando os filhotes tiverem entre 8 e 16 semanas de idade.[19] Lobos com poderosas focinheiras compridas ajudam-os a distinguem dos outros canídeos, nomeados de coiotes e chacais dourados, que têm as focinheiras mais estreitas e pontudas. Em lobos, a incisura anterior do osso nasal não tem uma saliência medial, ao contrário dos chacais. O cíngulo na borda externa do primeiro molar superior é apenas um pouco expresso, enquanto é amplo e claramente marcantes em chacais.[20]
Lobos diferem de cães domésticos em uma natureza mais variada. Anatomicamente, os lobos têm ângulos orbitais menores do que os cães (acima de 53 graus para cães, com menos de 45 graus para lobos) e uma capacidade cerebral comparativamente maior.[21] Patas maiores, olhos amarelados, pernas mais longas e os dentes maiores ainda distinguem os lobos adultos de outros canídeos, especialmente cães. Além disso, uma glândula supracaudal está presente na base da cauda dos lobos, mas não em muitos cães.
Lobos e cães maiores possuem algumas partes da dentição idênticas. O maxilar possui seis incisivos, dois caninos, oito pré-molares e quatro molares. A mandíbula tem seis incisivos, dois caninos, oito pré-molares e seis molares.[22] Os quarto pré-molares superiores e primeiros molares inferiores constituem os dentes carnassiais, que são instrumentos essenciais para o corte da carne. Os dentes caninos também são muito importantes, na medida em que detêm e subjugar a presa. Capazes de transportar até 10.000 quilopascal de pressão, os dentes de um lobo são as suas principais armas, bem como suas principais ferramentas.[6] Isso é aproximadamente o dobro da pressão que um cão doméstico de dimensão semelhante pode proporcionar.[23] A dentição dos lobos cinzentos é mais adequado para esmagar ossos do que os dos outros canídeos modernos, embora não seja tão especializados, como a encontrada em hienas.[24] A saliva dos lobos foi mostrado para reduzir a infecção bacteriana em feridas e acelerar a regeneração dos tecidos.[25]

[editar] Sentidos

Embora tenha um olfato relativamente fraco quando comparado a outros canídeos, o lobo possui uma audição bastante apurada, ao ponto de ser capaz de ouvir a queda de folhas das árvores durante o outono. Sua visão noturna é a mais avançada da família dos canídeos.[26]

[editar] Reprodução e ciclo de vida

Geralmente, o acasalamento ocorre entre os meses de janeiro e abril, quanto maior a latitude, mais tarde ele ocorre.[27] Uma alcatéia geralmente produz uma ninhada única, salvo os companheiros reprodutores machos com uma ou mais fêmeas subordinadas. Durante a época de acasalamento, os lobos de reprodução tornam-se muito carinhosos um com o outro em antecipação do ciclo de ovulação da fêmea. A tensão aumenta à medida que cada alcatéia de lobo madura sente-se instado acasalada. Durante este tempo, a dupla líder de reprodução pode ser forçada a impedir que outros lobos se acasalem um com o outro.[28] Incestos raramente ocorrem, embora a depressão por endogamia tem sido relatada a ser um problema para os lobos em Saskatchewan[29] e Isle Royale.[30] Quando a fêmea reprodutora entra no cio (que ocorre uma vez por ano e dura 5-14 dias),[31] ela e seu companheiro passam um longo tempo em reclusão. Feromonas na urina da fêmea e do inchaço da sua vulva dar a conhecer ao macho que a ela está no cio. A fêmea é receptiva nos primeiros dias de estro, período durante o qual ela lança o revestimento do útero, mas quando ela começa a ovular novamente, ocorre o acasalamento com o parceiro.
Um lobo filhote em compania de sua mãe
O período de gestação dura entre 60 e 63 dias. Os filhotes, que pesam cerca de 0,5 kg ao nascimento, são cegos, surdos e completamente dependentes de suas mães.[27][32] O tamanho da ninhada média é de 5-6 crias, embora há dois registros soviéticos de ninhadas com 17 filhotes.[9] Os filhotes residem na cova e permanesem lá por dois meses. A toca é geralmente em terreno alto perto de uma fonte de água aberta, e tem uma câmara aberta no final de um túnel subterrâneo ou encosta que pode ser de até alguns metros de comprimento.[14] Durante este tempo, os filhotes se tornam mais independentes e acabam começando a explorar a área imediatamente fora da cova antes de vaguear gradualmente até um quilômetro de distância da mesma em cerca de cinco semanas de idade. A taxa de crescimento dos lobos são mais lentas do que o dos coiotes e cães selvagens.[33] Eles começam a comer alimentos regurgitados após duas semanas de que se alimentam de leite, que em lobos tem menos gordura e arginina e mais proteína do que o leite canino.[10] Por esta altura, seus dentes de leite surgem e eles estão totalmente desmamados após 10 semanas. Durante as primeiras semanas de desenvolvimento, normalmente a mãe permanece com sua ninhada sozinha, mas, eventualmente, a maioria dos membros do grupo contribuam para a criação dos filhotes, de alguma forma.[27] Após dois meses, os filhotes inquietos são levados para um local de encontro, onde podem permanecer em segurança quando a maioria dos adultos saem para caçar. Um ou dois adultos ficam para trás para garantir a segurança dos filhotes. Depois de mais algumas semanas, os filhotes são permitidos para se juntar aos adultos se eles forem capazes, e terão prioridade sobre qualquer animal caçado. Deixando a caçada dos filhotes para comer privilégios dos resultados em um ranking secundário sendo formados entre eles, e lhes permite a prática dos rituais de dominação/submissão que seram essenciais para a sua sobrevivência futura na vida da alcatéia.[27] Durante a caça, os filhotes permanecem observadores até atingirem cerca de oito meses de idade, época em que eles são grandes o suficiente para participar ativamente.
Os lobos geralmente atingem a maturidade sexual após dois ou três anos, altura em que muitos deles vão ser obrigados a abandonar os seus locais de nascimento e procurarem companheiros e territórios próprios.[27][34] Lobos que atingem a maturidade geralmente vivem de seis a dez anos na selva, embora em cativeiro eles podem viver até o dobro da idade.[35] As taxas de mortalidade elevada dão-lhes uma baixa expectativa de vida global. As crias morrem quando o alimento é escasso, pois eles podem também ser alvos de predadores, como ursos, tigres, lobos adultos ou outros animais selvagens. As causas mais significativas de mortalidade para os lobos são as cultivadas caça e pesca, acidentes de carro e ferimentos ocorridos durante a caça. Apesar de lobos adultos poderem, ocasionalmente, serem mortos por outros predadores, os grupos de lobos rivais são muitas vezes os mais perigosos inimigos não-humanos.

[editar] Doenças

A postura e expressão facial do lobo árabe é defensiva e dá aviso aos outros lobos para serem cautelosos.
As doenças mais comuns transportadas por lobos incluem a brucelose, febre, leptospirose, febre aftosa e carbúnculo. Os lobos são grandes anfitriões da raiva na Rússia, Irã, Afeganistão, Iraque e Índia.[36] Embora os lobos não sejam reservatórios da doença, eles podem pegar de outras espécies. Os lobos desenvolveram um estado extremamente grave e agressivo, quando enraivecidos podem morder várias pessoas em um único ataque. Antes de uma vacina ser desenvolvida, as mordidas são quase sempre fatais. Hoje, as mordidas de lobos raivosos podem ser tratadas, mas a gravidade dos ataques dos lobos raivosos às vezes podem resultar em morte, ou uma mordida perto da cabeça fará a doença agir muito rápido para o tratamento ter efeito. Ataques raivosos tendem a se aglomerar no inverno e na primavera. Com a redução da raiva na Europa e América do Norte, poucos ataques de lobos raivosos foram registrados, embora alguns ainda ocorrem anualmente no Oriente Médio.[37] Os lobos também carregam o coronavírus canino, sendo as infecções mais prevalentes nos meses de inverno.[38]
Os lobos registrados na Rússia transportavam mais de 50 tipos diferentes de parasitas nocivos, incluindo Echinococcus, cisticercose e coenurus.[36] Os lobos também são portadores de Trichinella spiralis. Entre 1993-94, 148 carcaças de lobos perto de Fairbanks no Alasca foram examinadas e 36% (aprox. 54 carcaças) estavam infectadas. A prevalência de Trichinella spiralis em lobos é significativamente relacionada com a idade.[39] Os lobos podem levar Neospora caninum, que é de particular interesse para os agricultores, como a doença pode ser transmitida para animais domésticos, em animais infectados é de 3 a 13 vezes mais chances de abortar do que aqueles que não estão infectados.[40]
Apesar do hábito de portar doenças perigosas, grandes populações de lobos não são fortemente reguladas por surtos de epizootias como ocorre com os outros canídeos sociais. Isto é principalmente devido ao hábito dos lobos infectados desocupar as respectivas alcatéias, evitando assim o contágio em massa.[36]

[editar] Mapa de distribuição

Distribuição presente das várias subespécies do lobo